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Fonte: Gemini Observatory

Júpiter é o gigante do Sistema Solar, sendo o maior e o mais massivo dos planetas. Sua massa equivale a mais de duas vezes e meia a massa de todos os outros sete planetas juntos. Seu volume é suficiente para que caibam 1300 planetas Terra em seu interior. Júpiter leva o nome do deus mais importante da mitologia romana (Zeus na mitologia grega).  É também o planeta com o maior número de luas do Sistema Solar, todas com nomes de amantes, descendentes e atendentes jupiterianos.

Júpiter é o quinto planeta em distância ao Sol. Está a cerca de cinco vezes a distância da Terra ao Sol e sua órbita é marcadamente elíptica. A inclinação do eixo de rotação de Júpiter é de apenas três graus, aproximadamente, e sendo assim, não exibe variações sazonais consideráveis.

Júpiter é o primeiro dos "gigantes gasosos": Embora seja o planeta com maior massa, sua densidade média é baixa. A composição jupiteriana é mais parecida com a solar, se comparado aos outros planetas. Encontramos hidrogênio e Hélio na porção mais externa e, à medida que a profundidade aumenta, esses elementos passam a se comportar como líquidos, a uma temperatura de cerca de 2000 ºC. A 14 mil quilômetros de profundidade, a temperaturas de até 5000º C, o hidrogênio é comprimido na forma metálica e se comporta como metal fundido.

Júpiter tem um campo magnético intenso gerado por correntes elétricas no hidrogênio metálico. Esse campo é, por exemplo, 20 mil vezes maior que o campo magnético terrestre. As partículas do vento solar investem contra este campo e são desaceleradas e desviadas, espiralando ao longo das linhas de campo. Parte dessas partículas penetra a atmosfera superior de Júpiter, ao redor dos seus pólos magnéticos, colidem com os gases atmosféricos e produzem auroras.