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Fonte: NASA

Nenhum outro planeta do Sistema Solar provocou tanto a imaginação humana quanto Marte, também conhecido como o “Planeta Vermelho”. É o mais externo dos quatro planetas rochosos e recebeu esse nome por conta do deus romano da Guerra, Marte. Seu diâmetro equatorial e de aproximadamente 6780 km – metade do diâmetro equatorial da Terra aproximadamente – e tem 15% do volume do nosso planeta. Possui dois satélites naturais, Phobos e Deimos. Ambos são pequenos, muito menores que o nosso.

A atmosfera do planeta é fina e é composta principalmente por dióxido de carbono. Nela estão suspensas pequenas partículas de poeira de óxido de ferro, o que confere ao planeta a sua coloração. Uma fina nuvem de dióxido de carbono e de gelo de água podem ser encontrados a grandes altitudes. Suas formações superficiais incluem cânions profundos e os vulcões mais altos do Sistema Solar. Possui o vulcão mais alto do Sistema Solar, o Monte Olimpo, com 25 km de altura (três vezes maior do que o Monte Everest). É tão grande que os astrônomos do século 19 podiam vê-lo através dos telescópios rudimentares da época. Evidências científicas indicam que água líquida poderia ter escoado pela superfície do planeta.

A órbita de Marte é acentuadamente elíptica e, quando está mais próximo do Sol, recebe cerca de 45% mais radiação Solar que no ponto mais afastado. Isso implica uma variação de temperatura entre -125 ºC no inverno polar e 25 ºC no verão. Atualmente, a inclinação do seu eixo de rotação é muito próxima à da Terra, mas essa inclinação variou ao longo da história devido às perturbações gravitacionais do planeta Júpiter. Essa inclinação faz com que o planeta Marte apresente algumas semelhanças com relação ao nosso planeta, como estações do ano, por exemplo.