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V. Gestão do Suprimento de Bens e Serviços

Restringirmos-nos aqui em relatar sobre a obra mais importante, executado em 2003, que se enquadra sob este título, ou seja, o início da construção de um prédio de laboratórios e oficinas (veja também "Destaques do ano 2003"), obra recomendada explicidamente pela Comissão de Avaliação das Unidades de Pesquisa do MCT (Comissão Tundisi). O prédio abrigará oficinas e laboratórios especializados para projetar e construir instrumentos altamente sofisticados, além de escritórios para os cientistas e tecnólogos envolvidos nos projetos instrumentais com o intuito de criar, no âmbito nacional, capacidades infra-estruturais e tecnológicas, de desenvolver instrumentação periférica para os telescópios astronômicos (i.e. instrumentos, alimentados pela luz capturada pelos telescópios, que analisam a luz dos objetos astronômicos). Na primeira etapa da construção, o prédio foi erguido até a laje do primeiro andar.

A execução da obra sofreu problemas financeiros que se classificam como se seguem:

  1. O volume total da obra, no que se refere a seu financiamento, é grande, levando em consideração o orçamento do LNA. Portanto, com recursos orçamentários do LNA como única fonte de financiamento, o prédio não poderá ser concluído dentro do prazo desejável, necessitando muitos anos até o seu termino. Mesmo assim, os gastos elevados decorrentes da obra impedem a realização de outros investimentos urgentes. Nesta situação é importante arrecadar recursos de outras fontes para completar a construção. O LNA, por três vezes, submeteu pedidos de verbas ao Fundo de Infra-estrutura (CT-Infra), infelizmente sem ser atendido.
     
  2. Como foi relatado no capítulo "Gestão Orçamentária e Financeira", surgiu um problema por motivo do desequilíbrio da distribuição das verbas da ação 4126 entre Custeio e Capital. A grande maioria dos recursos era em Custeio, enquanto os recursos em Capital estavam longe do suficiente para realizar o Plano Financeiro do LNA. Apesar de ter solicitado cedo no exercício de 2003 junto ao MCT o remanejamento entre Custeio e Capital no ano-exercício, esse somente foi realizado próximo ao final do ano. Para iniciar a construção do novo prédio de laboratórios, houve necessidade de emprestar do INPE recursos em Capital no montante de R$ 70.000.