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Gemini Observatory
Observando com o Gemini
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Sobre o Observatório Gemini
Explorando o
Universo a partir dos Hemisférios Norte e Sul
Gemini
Norte com as janelas de ventilação e a janela de observação abertas ao
pôr-do-sol. |

Gemini Sul com trilhas de estrelas do
Pólo Sul Celeste.
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O Observatório Gemini consiste em dois telescópios idênticos, em operação no visível e
no infravermelho, cujos espelhos principais têm 8,1 metros de diâmetro e apenas
10 cm de espessura, localizados em dois dos melhores lugares de nosso planeta
para observar o universo. Juntos, estes telescópios conseguem observar o céu
inteiro.
O telescópio Gemini Sul está localizado a 2.720 m de altitude, numa montanha
dos Andes chilenos chamada Cerro Pachón. Situado na parte sul do deserto mais
seco do mundo, o de Atacama, Cerro Pachón proporciona a melhor combinação entre
condições de tempo, altitude e latitude mais austral do Hemisfério Sul. Os
recursos de Cerro Pachón são compartilhados com o vizinho telescópio SOAR e os
telescópios do Observatório Inter-Americano de Cerro Tololo. O Telescópio
Gemini Norte Frederick C. Gillett está localizado no vulcão adormecido Mauna
Kea, a 4.220 m de altitude, no Havaí, Estados Unidos. O Telescópio Gemini Norte
é parte da comunidade internacional de observatórios, que foi construída
naquele sítio para aproveitar as excelentes vantagens das condições
atmosféricas locais. A sede internacional do Observatório Gemini está
localizada em Hilo, Havaí, na Universidade do Havaí no Parque Universitário de
Hilo.
O Gemini foi
construído e é operado por um consórcio de 7
países, sendo eles os
Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Chile, Austrália, Brasil e Argentina.
Qualquer astrônomo destes países membros pode submeter projetos para locação de
tempo de uso no Gemini. O tempo de uso é partilhado entre os membros de acordo
com o apoio financeiro provido por cada país. Assim, o Brasil tem direito a 2,31% do tempo de
telescópio destinado a observações científicas.
Os dois telescópios Gemini foram projetados utilizando tecnologia de ponta,
distinguindo-se num grande conjunto de tipos de capacidades óptica e
infravermelha. Um exemplo disto é a exclusiva câmara de revestimento do Gemini,
que usa uma tecnologia avançada para aplicar os revestimentos de prata (ou alumínio) nos espelhos dos telescópios,
permitindo um desempenho em infravermelho sem precedentes.
O dinâmico programa de instrumentos do Gemini permite aos seus usuários
desenvolverem pesquisas astronômicas de ponta. Por meio da incorporação de
tecnologias tais como o sistema de guiagem por
laser, a Óptica Adaptativa e espectrógrafos multi-objetos, os astrônomos do
consórcio Gemini têm acesso a ferramentas de última geração para explorar o
universo.
Os telescópios Gemini têm sido integrados com modernas tecnologias de rede,
permitindo operações remotas a partir de salas de controle nas instalações em
Hilo e La Serena (Chile). Com a flexibilidade da “operação em fila*” e a
participação remota, os pesquisadores em qualquer parte dos países membros
terão assegurado o melhor conjunto entre observação, instrumento e condições de
observação.
O
Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) é o
Escritório Brasileiro do
Gemini. Como tal, o LNA mantém uma equipe de pesquisadores para
auxiliar os
colegas brasileiros que submetem propostas de alocação de
tempo nos telescópios
Gemini, em especial, com a revisão do detalhamento dos projetos
observacionais.
Há muitos
marcos históricos pelos quais um observatório
astronômico passa à
medida que progride em sua jornada
científica. Durante o ano de 2006, o Observatório Gemini alcançou um destes
marcos importantes: sua 200ª publicação baseada em dados Gemini. A publicação
que marcou este evento é intitulada “The luminosity function of the fossil
group RX J1552.2+2013” (“A função luminosidade do grupo fóssil RX
J1552.2+2013”) de autoria dos brasileiros Claudia L. Mendes de Oliveira,
Eduardo. S. Cypriano, & Laerte Sodré Jr., no importante periódico
astronômico arbitrado, The Astronomical
Journal (veja aqui mais informações sobre a publicação).
No início
de setembro de 2007, a 400ª publicação do Gemini foi
aceita em
outro importante periódico astronômico arbitrado, Astronomy & Astrophysics. Em meados de junho de 2008, a 500ª publicação do Gemini foi aceita para publicação no Astrophysical Journal, outra das principais revistas astronômicas arbitradas. O milésimo artigo científico baseado em dados do Gemini foi publicado em novembro de 2011 na Nature, uma das mais importantes revistas científicas do mundo. A
recente descoberta de material não identificado entre as
estrelas no centro da Via Láctea é a "ponta de um iceberg
científico", segundo o diretor do Observatório
Gemini Dr. Fred Chaffee. "Este último resultado é
típico dasnovas e emocionantes maneiras que os astrônomos
usam para explorar o universo com os telescópios de 8 metros do
Gemini", disse ele.
Dentre as primeiras 500
publicações,
7,6% foram feitas com a
participação de brasileiros, utilizando dados obtidos
dentro da pequena fração do tempo (2,31%) destinado
à
comunidade brasileira. Dentre as 1000 publicações,
a fração de publicações com a
participação de brasileiros é até maior:
8,4%, o que representa cerca de 3,5 vezes mais resultados
proporcionalmente ao tempo disponível.
Um exame do arquivo de publicações dos astrônomos brasileiros revela uma extraordinária variação de
pesquisas e descobertas, que está em contínua expansão e diversificação,
criando um significativo legado para as gerações de cientistas e para o público
em geral. Na Galeria de Resultados Científicos listamos os trabalhos que foram destacados em anúncios para toda a comunidade Gemini, publicados nas páginas web do Observatório. São apenas alguns dos muitos resultados interessantes que a comunidade brasileira tem obtido.
*Operação em fila: as observações são efetuadas pelos
astrônomos do Gemini em noites com condições adequadas para o projeto
científico.
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