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OBSERVATÓRIO  GEMINI

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Convite à Imprensa Brasileira :
 Cerimônia de Inauguração do Telescópio Gemini Sul

 

07/12/2001
[Sem embargo]

 

18 de janeiro de 2002, La Serena e Cerro Pachón, Chile

Gemini South   
     No dia 18 de janeiro de 2002 o Observatório Gemini celebrará mais um marco significativo em sua história, através da inauguração das instalações do Telescópio Gemini Sul no topo de Cerro Pachón no Chile. Ainda encontram-se à disposição convites para a imprensa nacional e jornalistas podem  solicitar seu credenciamento antecipadamente.

       Este não é um marco apenas para o Observatório Gemini, mas para toda a comunidade astronômica deste consórcio de sete países, disse o Diretor Geral do Gemini, Dr. Matt Mountain. Pela primeira vez todo o céu está acessível a um observatório da classe de 8 metros e também acessível a qualquer astrônomo de cada país-membro. O Telescópio Gemini Sul encontra-se a uma altitude de aproximadamente 2.740m, no Cerro Pachón, próximo a Cerro Tololo e em meio ao impressionante cenário dos Andes chilenos.

       Com o início das operações do Telescópio Gemini Sul, a astronomia observacional brasileira entra em uma nova fase, disse o Dr. Albert Bruch do MCT/LNA, Gerente do Projeto Gemini no Brasil e Coordenador do Comitê Nacional de Apoio ao Gemini (CNAPG). Com os telescópios situados nos hemisférios norte e sul - o que possibilita, portanto, observações em toda a esfera celeste - os astrônomos brasileiros têm, pela primeira vez, acesso garantido a telescópios modernos e altamente competitivos entre os maiores do mundo. Neste sentido, o Telescópio Gemini Sul, que entra  agora em operação, provavelmente se tornará mais importante ainda do que o Gemini Norte (o qual encontra-se em funcionamento desde o ano 2000) porque os objetos astronômicos estudados pelos astrônomos no país tradicionalmente concentram-se no hemisfério celeste sul. Não há dúvida em nossa comunidade astronômica de que as pesquisas que serão realizadas futuramente com este novo telescópio são de importância máxima para o desenvolvimento da astronomia brasileira, elevando-a a novos patamares, concluiu o Dr. Bruch.

       A Dra. Thaysa Bergmann da UFRGS e também membro do CNAPG comentou que O Projeto Gemini possibilitou a entrada do Brasil no seleto grupo de países com acesso garantido a um telescópio de 8 m de altíssima tecnologia. Antecipamos resultados científicos fascinantes, que incluem desde a descoberta de novos planetas na Via Lactea, passando pelo estudo do núcleo das galáxias e seus buracos negros, até desvendar o processo de formação das galáxias nos confins do Universo, quando o mesmo estava na sua infância.

       "A astronomia brasileira cresceu muito nas últimas duas décadas, notavelmente acima do crescimento médio da ciência brasileira, apesar de não ter podido contar sempre com telescópios de primeira linha. A inauguração do Gemini Sul marca o início de uma nova fase, na qual os pesquisadores brasileiros passam a dispor de instrumentos que os colocam em condições de igualdade com pesquisadores dos países de ponta nesta área. As perspectivas de um novo e vigoroso crescimento das pesquisas nesta área e, em consequência, de que o Brasil assuma uma posição de maior destaque no cenário da astronomia mundial são bastante promissoras.", Comentou o Dr. Raymundo Baptista da UFSC e do CNAPG.

       Dignatários de todos os sete países consorciados estarão presentes e entrevistas serão concedidas após a cerimônia. A lista final de convidados VIP estará à disposição dos jornalistas credenciados por volta do dia 21 de dezembro de 2001 e solicitações de entrevistas deverão ser enviadas até o dia 11 de janeiro de 2002. Um número limitado de acomodações em hotel foram reservadas para jornalistas, mas estas solicitações devem ser confirmadas até o dia 15 de dezembro de 2001.

       Ademais da inauguração oficial no dia 18 de janeiro, os jornalistas serão convidados para o jantar de inauguração nessa mesma noite no Centro de Conferências e Resort do Clube La Serena. Este jantar é patrocinado pela Lockheed-Martin e terá como ponto alto o discurso do Prof. Malcolm Longair, chefe do Laboratório Cavendish da Universidade de Cambridge, Reino Unido.

       Outros eventos para a mídia incluirão: distribuição de material inédito e novas imagens do Gemini Sul (sexta-feira, 18 de janeiro), visita detalhada às instalações do Gemini Sul (sexta-feira e Sábado, 18 e 19 de janeiro), entrevistas com os convidados VIP e coletivas, tours especiais para a imprensa pelas instalações do Observatório Interamericano de Cerro Tololo (Sábado, 19 de janeiro)

       Nota: transporte terrestre de La Serena até Cerro Pachón para todas as atividades de imprensa será providenciado para os jornalistas credenciados.

       Vídeos com qualidade profissional e imagens do evento estarão disponíveis imediatamente após a inauguração. Trechos curtos de filmes (B-roll video footage) e imagens de alta resolução do Observatório Gemini (instalações do Norte e do Sul) também poderão ser providenciadas mediante solicitação prévia.

       Atualizações e novidades poderão ser encontradas nos URLs :

       http://www.lna.br/divulg/gemini
       http://gemini.lna.br


       O Observatório Gemini é uma colaboração internacional que construiu dois telescópios idênticos de 8,1m de diâmetro cada. Os telescópios localizam-se em Mauna Kea, Havaí (Gemini Norte), e Cerro Pachón no Chile central (Gemini Sul), e portanto fornecem total cobertura de ambos hemisférios celestes. Ambos telescópios incorporam novas tecnologias que permitem que seus espelhos, grandes e relativamente finos, os quais estão sob controle ativo, coletem e focalizem tanto a radiação óptica como a infravermelha vinda do espaço.
       O Observatório Gemini provê as comunidades astronômicas de cada país participante com instalações astronômicas de estado-da-arte e distribui o tempo de observação proporcionalmente à contribuição orçamentária de cada país. Além da contribuição financeira, cada país também contribui significativamente com recursos científicos e técnicos. As agências nacionais que formam o consórcio são: National Science Foundation dos EUA (NSF), Particle Physics and Astronomy Research Council do Reino Unido (PPARC), National Research Council do Canadá (NRC), Comisión Nacional de Investigación Científica y Tecnológica do Chile (CONICYT), Research Council da Austrália (ARC), Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas da Argentina (CONICET) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil (CNPq). O Observatório é gerenciado pela Association of Universities for Research in Astronomy, Inc. (AURA) sob contrato de cooperação com a NSF. A NSF também atua como agência executiva do consórcio internacional.
 

  Última atualização : 19/09/2003
  Contato: mabans@lna.br
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