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OPD, SOAR e Gemini: Passado, Presente e Futuro
Em abril de 2010 faz trinta anos que o telescópio Perkin Elmer do OPD
recebeu sua primeira luz. O OPD tornou-se rapidamente a ferramenta mais
importante para a astronomia observacional brasileira. De fato, o
observatório logo não era mais capaz de satisfazer a crescente
demanda, o que levou à associação do Brasil aos
consórcios SOAR e Gemini, e mais recentemente à
colaboração com o CFHT.
- Apesar de constantes investimentos na infraestrutura observacional do
OPD, o acesso dos astrônomos brasileiros a maiores
e mais modernos observatórios fez com que sua importância
diminuisse nos últimos anos. Houve uma queda de demanda e na
produtividade científica. Entretanto, o LNA está convicto de
que o OPD ainda tem um papel importante na astronomia brasileira.
Necessita-se, porém, de uma reflexão profunda sobre as medidas
necessárias para manter o OPD competitivo, o que inclui
instrumentação mais moderna, novas modalidades operacionais,
e a identificação de nichos a serrem explorados no futuro.
O LNA considera imprescindível a forte participação
de toda a comunidade de usuários nessa discussão sobre o
futuro do OPD.
- O Observatório Gemini vai entrar em uma nova
fase da sua existência: O atual contrato entre os parceiros vence no
final de 2012. É previsto que se faça uma emenda ao contrato,
com vigência até 2015, prorrogando, desta forma, o contrato
atual, sendo que os sócios desde já começam a negociar
um novo contrato, que poder´ ser bem diferente do contrato atual, para
os anos após 2015. Um fato complicador nesse contexto é a saida
do Reino Unido do consórcio já em 2012. Nessa
situação a comunidade astronômica brasileira precisa
discutir o seu papel no Gemini após 2012 e após 2015.
- O Telescópio SOAR ainda se encontra na fase de
aprimoramento. Medidas para melhorar o desempenho do telescópio
encontram-se em andamento. Com as recentes melhorias do desempenho do
espectrógrafo Goodman, o início de observações
rotineiras da Câmara Spartan e o comissiomento do SIFS em andamento,
a primeira geração do instrumentos está se completando.
Instrumentos da segunda geração, como o BTFI, o SAM e o STELES
não ir&atidle;o demorrar para chegar ao SOAR. Vale a pena, portanto,
que a comunidade astronômica brasileira busque formas para o melhor
uso do SOAR.
- Ministério da Ciência e Tecnologia instaurou a
Comissão Especial de Astronomia - CEA para elaborar a
proposta de um Plano Nacional de Astronomia - PNA. Os observatórios
gerenciados pelo LNA representam uma parte fundamental da infraestrutura
para pesquisa astronómica no país e, portanto, dever&atidle;o ser
contemplados no PNA. A CEA precisa de subsídios da comunidade para
inserir, no PNA, o OPD, o SOAR e o Gemini, considerando o contexto geral
da astronomia brasileira.
Para promover uma discussão abrangente sobre os tópicos acima
enumerados, o LNA convidou a comunidade astronómica brasileira para
participar de um Workshop, realizado nos dias 8, 9 e 10 de março de
2010 no Hotel Orotur em Campos de Jordõo, SP.
No foco das deliberaçães ficaram os aspectos operacionais,
instrumentais e políticos do OPD, Gemini e SOAR. Desta forma, a
maior parte da programação era composta por palestras
convidadas sobre esses assuntos e Mesas Redondas, sendo que a ciância
realizada com os observatórios teve seu lugar no Workshop na forma
de paineis.
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